segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A Arte de Pensar ... no 11º ano

 
 
A arte de pensar comanda a vida. Se prestarmos atenção a tudo o que nos rodeia, iremos encontrar algo que nos dê a motivação necessária, para questionar aquilo que sempre nos foi apresentado como irrevogável.A vida existe para ser vivida, e a capacidade intelectual que cada um possui deve ser utilizada como contribuição para a emancipação coletiva. Obviamente que nem todos serão reconhecidos como grandes pensadores, grandes matemáticos, ou grandes literários, mas temos o dever de contribuir para o desenvolvimento comum. Só assim as sociedades transgridem para um patamar de idealização superior.
Cada indivíduo possui as suas características, as suas preferências, as suas aptidões e também as suas próprias interpretações.
As interpretações a que me refiro são dos mais variados níveis. Por exemplo, se dois indivíduos discordarem na forma como encaram um determinado problema, não sendo especialistas na matéria de que se reveste o mesmo problema, essa discordância irá levar àquilo que conhecemos como dúvida, e da dúvida surge uma outra necessidade, a resposta.
Todo aquele que questiona procura uma resposta, preferencialmente uma resposta correta e ajustada ao seu nível de compreensão. Questionar e obter respostas é uma das dádivas que o ser humano possui porque desta forma atualiza o seu estado cognitivo.
Um indivíduo que raciocina, que questiona e que não se satisfaz apenas com aquilo que o senso comum defende, mas que labuta para nutrir as suas próprias teorias, está apto para criar algo diferente, dado que todo o trajeto intelectual percorrido para chegar à conclusão lhe foi dando inspiração que adicionou aos conhecimentos que adquiriu. O senso comum reveste-se de paradoxo o qual deve ser resolvido pela intriga entre a questão e a sede da resposta.
A equidade pretendida ao longo da história é de assaz importância para o bem-estar comum, as veleidades de alguns contrastam com a miséria de outros, o que torna o mundo um espaço antagónico e onde é praticamente impossível coexistir com tais discrepâncias.
Esta dicotomia deve ser travada através da arte de pensar. É urgente uma resolução que só pode ser obtida através da consubstanciação dos valores morais. A arte de pensar uniformemente deve tomar posse das almas mundanas e o paradoxo existente no seio do senso comum deve ser aniquilado dando lugar à dialética. A esperança de que o caminho daqui em diante trilhado seja propício a cada um tem de prevalecer, e a arte de pensar com clareza tem de dominar as almas.
Débora Gonçalves, 11º CLH2

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