quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA: alunos apurados para a segunda fase

(revisão dos resultados)

ALUNOS APURADOS PARA A SEGUNDA FASE:

Ensino Básico: Carolina Alves (7º D) e
                             Maria Vasconcelos (7º B)


Ensino Secundário: Maria Silva (12º CT3) 
                                       e Marta Brandão (12º CT3)

Todos os alunos que participaram na primeira fase tiveram desempenhos merecedores de destaque, por isso receberão certificados de participação.

Pela qualidade das suas apresentações são atribuídas menções honrosas aos seguintes alunos:

Ensino Básico:

Matilde Ricardo (7º D) e Rita Pereira (7º D)

Ensino Secundário:

Fábio Teixeira (11º CT4), Nuno Zabumba (11º CT4), 

Beatriz Machado (10º CT2), Margarida Mendes (11º CT1)


Todos os participantes serão oportunamente informados acerca da data da entrega dos prémios e certificados.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

No dia dos Namorados, o Amor é...





A origem do Dia dos Namorados

A história do Dia de São Valentim remonta ao século III d.c. O Imperador Romano Claudius II proibiu os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas tropas. Um sacerdote da época, de nome Valentim, desrespeitou este decreto imperial, realizando casamentos. O segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte. Antes conseguiu enviar e receber algumas cartas ainda na cela, o que originou a troca de cartões neste dia, os chamados "valentines".

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

“A história do meu filho“ de Danielle Steel. Por Joana Costa (11º CLH2)


      “A história do meu filho“ é uma obra de Danielle Steel.             Danielle é uma escritora americana, atualmente com 70 anos de idade, e os seus livros estão entre os mais vendidos no mundo. Autora de muitos “best-sellers” no seu país e no estrangeiro, Danielle Steel dedica-se a escrever principalmente dramas românticos.
  Por ser de carácter biográfico, este é um livro particularmente especial para si. Tudo neste livro é real e o final não é feliz.
“A história do meu filho“ relata a vida atribulada e a morte trágica de Nick, um dos nove filhos da escritora. Na primeira pessoa, Danielle começa por contar que desde cedo se apercebeu que o seu filho era uma criança diferente, os seus comportamentos e a sua conduta não lhe deixavam margem para dúvidas. Ainda em criança, foi-lhe diagnosticado Psicose Maníaco-Depressiva, uma doença mental sem cura que lhe provocava mudanças constantes e dramáticas de humor. Inicialmente, começou por fazer uma vida normal, no entanto, com o passar do tempo, não conseguiu lidar com a frustração da doença e acabou por deixar a medicação, envolveu-se na droga e rejeitou o apoio de todos aqueles que o queriam ajudar nesta fase difícil.
   Fruto de tudo isto, tentou três vezes o suicídio e acabou por falecer em 1997, em sequência da doença.
   Este não é o primeiro livro que leio da autora e, tanto neste como nos anteriores, apercebi-me que uma das suas características é fazer o leitor repensar no valor da vida. Descreve-a sempre como um bem grandiosíssimo, por mais frágil que possa ser, e é interessante fazer esta associação, provavelmente foi o suicídio do filho que a fez também a ela refletir sobre o valor da vida e transmitir essa preocupação aos leitores.
   Acredito que passei a perceber o verdadeiro propósito e significado da sua mensagem, mas confesso que o que me chamou realmente à atenção foi o suicídio. Apesar de já ter ouvido muitos relatos, este livro comoveu-me e fiquei interessada em saber mais acerca do assunto, o que me levou a fazer uma pesquisa que, em conjunto com as situações de completo sofrimento e angustia de Nick, retratadas no livro, percebi como é que um estado de total desespero pode levar alguém a pôr fim à vida, principalmente pessoas depressivas, e o quão crucial é aceitar ajuda!
    De uma certa forma, passei a ter uma visão diferente deste tipo de situações. É claro que não acho justificável e aceitável, de todo, mas deixei de “julgar” as pessoas depressivas que têm pensamentos destes, foi como se tivesse convivido de perto com uma situação destas e soubesse o quanto custa, o quanto custa lidar com a dor e o quanto custa ouvir as repreensões daqueles que não tentam perceber o sofrimento que estas pessoas atravessam. Tal como eu julgava, penso que todos o fazem, tenho a certeza que não há ninguém que nunca tenha apontado o dedo a pessoas nesta situação, acusando-as de seguir o caminho mais fácil, como Nick, que se envolveu na droga, e de rejeitarem o apoio daqueles que estão dispostos a ajudar, no fundo acusam-nos de não terem força de vontade. Mas eu percebi que, às vezes, a força de vontade não chega e que ter paciência com as pessoas depressivas é fundamental, porque estas ficam num estado de hipersensibilidade, passam a viver em profundo sofrimento, mesmo que queiram aceitar ajuda e que tenham consciência que precisam, não se sentem capazes disso, há uma ausência total de esperança e a morte parece ser a única porta de saída para fugir ao sofrimento.
Em casos de profunda depressão há uma perda patológica das defesas vitais normais que pode mesmo levar ao suicídio.
 A dimensão dos pensamentos suicidas é muito incompreendida, o que é normal. Aliás, o suicídio ainda é um tabu na sociedade, mas nunca encarem o suicídio como sinónimo de loucura nem julguem estas pessoas, porque ninguém sabe o que lhe está reservado. Pensem que ninguém é o senhorio da sua própria vida, mas meros inquilinos.
Joana Costa