quarta-feira, 30 de abril de 2014

Percurso Parcial da Semana da Leitura

            

A BE agradece aos alunos do 11.º AV, Pedro Medeiros, Diogo, Pedro Pinto, Nuno, Angelina o vídeo que elaboraram a partir das atividades em que estiveram presentes. Obrigada!

terça-feira, 29 de abril de 2014

Cineclube de Amarante com o Festival de Curtas Metragens


O European Short Films Amarante começa, oficilamente, dia 17 e prolonga-se pelo dia 18. 

As curtas-metragens extra-competição irão ser exibidas por vários locais de Amarante: Casa da Juventude, Casamarela e Gatilho. 

Brevemente será divulgado um programa detalhado com a toda a informação. 

A partir do dia 16 são só CURTAS! Aparece.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Sarau: A minha Pátria é a Língua Portuguesa

Uma entrada no dia 25 de Abril celebrando a Língua Portuguesa e a Democracia. Eis algumas fotografias: 































A Equipa da Biblioteca Escolar agradece a todos os intervenientes e a todos os restantes membros da comunidade escolar que festejaram na ESA o 25 de Abril...Português, naturalmente. 

25 DE ABRIL DE 2014 - EXPOSIÇÃO ABRIL SAIU À RUA



A exposição intitulada Abril saiu à Rua que está patente na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, a partir do dia 24 de Abril até 24 de Maio.
A exposição tem como objectivo: “recriar o ambiente das primeiras eleições livres logo após o 25 de Abril, ao logo do triénio 1974-1976. Assim, aos visitantes é dado observarem, por exemplo, a diversidade cromática dos cartazes eleitorais, admirarem a criatividade das pinturas murais criadas por artistas ou simples militantes dos diversos partidos, lerem os “slogans” e palavras de ordem de cada momento (onde de TUDO e a propósito de TUDO se escrevia!) e absorver as sonoridades que pairavam na época, através da instalação sonora especialmente montadas para o efeito”.





Nota: A concepção e realização desta exposição é da REALIZASOM.

domingo, 20 de abril de 2014

Gabriel García Márquez (1927-2014)




             

Gabriel José García Márquez nasceu na Colômbia. Foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político. Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo.
Foi laureado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão.

"A idade não é a que temos, mas a que sentimos."
Gabriel García Márquez

          

Na Biblioteca Municipal de Coimbra...Dia 23 de Abril


Dia Mundial do Livro



quinta-feira, 17 de abril de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Nadir Afonso


Exposição de Ana Torgo: o retorno à identidade originária


A artista, Ana Torgo, e a sua mãe


Na inauguração da exposição de Ana Torgo na Porta 43, Gatilho, tive oportunidade de fruir os quadros da artista e de conversar com ela.


A  sua pintura é o espelho da sua alma, das suas vivências e da sua sensibilidade. Para além do contraste  cromático que cada pintura evidencia, há outros elementos pictóricos invariantes: os animais não humanos, como o porco, a tartaruga, o cão com rosto de esfinge, o bode. Trata-se de assumir o prolongamento e a identidade ancestral ou originária do ser do homem na sua dimensão mais profunda, a sua raiz animal.



Por outro lado, capta-se a dialéctica de contrários que criam uma intensidade em cada tela desenhada e pintada: morte/vida, real/imaginário, profano/místico. Como refere a artista “Somos seres de opostos”. Esta dualidade reenvia o contemplador para uma ambiência de alguma surrealidade, através da qual  o “eu” artista se dilata por múltiplos “eus”.   


Nenhuma obra possui título, o que é bastante curioso. Ana Torgo justificou esta ausência, afirmando que “um título não seria suficiente”, tal como não se pode condensar uma vida num ano, dia, hora ou minuto.  em este indício de leitura ou de interpretação, o fruidor  é conduzido pela sua imaginação a  procurar o “seu” título. 


Destacaria, por fim, o facto de Ana Torgo, manifestar que “não se preocupa em viver em busca de respostas”. E para quê? 
Afinal, cada quadro encerra múltiplas interpelações. A obra de arte é questionamento incessante. 
Uma exposição imperdível. 

EXPOSIÇÃO DE JÚLIO CUNHA: A DIALÉCTICA DA DESTRUIÇÃO-CRIAÇÃO

O artista, Júlio Cunha



A exposição do artista Júlio Cunha, na Porta 43, é uma retrospectiva de trabalhos desde 1998 até 2014. 
Utilizando uma diversidade de suportes materiais (tela, azulejo, prato, vidro, madeira) o artista desvela a complexidade da sua criação, revelando-se-nos. Júlio Cunha crê que, tal como os artistas clássicos, não deve estar confinado a um único material porque a essência/força criadora é potenciação plural, não devendo ser mutilada.






Nesta exposição há um rosto que se me impôs, cuja forma é pontiaguda, e que segundo Júlio Cunha teve como musa inspiradora Louise Brookes, uma actriz americana, notabilizada nos anos vinte. 
Se seguirmos o traço do artista, com uma reminiscência picassiana, na pintura com o nome da famosa actriz, percebe-se que o cabelo, meticulosamente (des)ordenado, acompanha a linguagem do rosto, quer dizer, é um prolongamento do todo que constitui a pintura corporificada na tela. Nesta medida, não há elementos dissonantes, há formas dinâmicas que estabelecem entre si, não uma relação de ruptura mas uma relação de continuidade.




O processo criativo de Júlio Cunha é intenso, hiperbólico, desenrolando-se sob o paradigma da “criação-destruição”. Antinomia deliciosa e real. Com efeito, o artista atira frequentemente as suas obras para o chão … criador. Deita-as por terra, abandonando-as aparentemente, para as recuperar e recriar posteriormente. É como se elas se desenvolvessem secretamente até atingirem a maioridade ou maturidade. O artista não se desvincula delas, sabe-as dentro de si, onde inconscientemente ocupam e laboram no seu universo mental. 

As frases inscritas nas telas são pequenas criações, da criação maior que é a obra, aparecendo, segundo Júlio Cunha, tal e qual a escrita automática dos surrealistas, por associação imediata.






E os títulos despertam o imaginário dos fruidores, incitando-os a assumirem o papel activo de inventores de histórias urdidas no decorrer deste jogo dialéctico entre a proximidade e a criação da obra pelo artista e a proximidade e a recepção da obra pelo espectador.
São dois imaginários que confluem e se enriquecem, transformando-se. Eis o papel da Arte: transformar o homem e o mundo. 
É imperiosa uma visita a esta exposição. Até ao fim do mês.





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