«Era uma vez uma menina chamada vida, que nunca largava a sua prima, a ilusão. Para elas a pessoa mais fascinante era um senhor, um vizinho, o mundo. Nele encontraram respostas para todos os seus problemas, pelo menos era o que achavam. O mundo era casado com a tentação. Imaginem de quem a tentação era irmã? Exactamente, da ilusão. Um dia, apareceu na cidade um casal misterioso que deixou todos curiosos: o amor e o ódio. Era um casal improvável, mas completavam-se nas diferenças. Tinham três filhos, igualmente carismáticos, a inveja, o medo e a dedicação. Aparentemente tudo estava no seu lugar, até aparecer a revolta, o carinho, o perdão, o ciúme, e a morte. Cinco amigos de longa data, que decidiram viajar até aquela cidade. Pela sua personalidade forte, o amor juntou a vida e morte. Este casamento resultou de uma forma absolutamente fascinante, uma forma que ninguém esperava. Estão juntos até hoje. A ilusão continua sozinha e sempre acompanhada, estranho não é? Bem é a ilusão. A tentação e o mundo continuam juntos, e sabem porquê? Porque sabem os limites um do outro. A inveja cresceu e por sua vez casou-se com a revolta. Como podem calcular, não foi um casamento tão agradável quanto os outros, mas sempre contaram com o apoio do perdão, que era casado com a ajuda. O carinho e o ciúme estavam sempre juntos, fosse para o que fosse. Por fim, posso dizer que a vida e a morte tiveram uma filha fantástica: a saudade. Sabem quem gostava muito dela? O tempo, o pai do mundo. E o nome da cidade? A fé. E por muitas aventuras que aquelas “pessoas” tivessem nunca ninguém deixou de amar aquela fantástica cidade. Porque acima de tudo era nela que acreditavam.»
domingo, 6 de abril de 2014
Uma história da Francisca Teixeira (11.º CLH2)
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Parabéns à aluna que escreveu este texto fantástico e profundo, extensivos à pessoa que incansavelmente publica neste blog.
ResponderEliminarOlá Maria. Este blogue deve ser a "voz" dos alunos.
ResponderEliminarO texto da Francisca é para fruir e reflectir.
O Lerporquesim agradece as palavras motivadoras!