Temporal ou cronologicamente houve
mudança: já não estamos em 2013 e abdicamos do mês de dezembro.
O curioso é que daqui a um ano a
ilusão da novidade do ano será a mesma. Um tempo cíclico que o homem insiste em
dotar de renovação e recriação. A evolução (sobretudo, a moral) só é possível
porque somos portadores de crenças: crença no otimismo porque a mudança implica
melhoria; crença na irrepetibilidade dos erros porque não haverão conflitos
individuais ou coletivos.
E, assim, o Ano Novo será o antídoto
do pessimismo.
De que interessa o Ano Novo se a alma
envelhecida pelos hábitos, preconceitos e esquemas mentais rígidos se recusa
aprender? De que interessa o Ano Novo se o Tempo da desonestidade, da inveja,
da hipocrisia é Velho?
Enquanto nos desconhecermos, não
mudaremos.
Enquanto não lutarmos por um Ano Novo,
o Ano será sempre Velho.
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