sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

ANO NOVO?





Temporal ou cronologicamente houve mudança: já não estamos em 2013 e abdicamos do mês de dezembro.
O curioso é que daqui a um ano a ilusão da novidade do ano será a mesma. Um tempo cíclico que o homem insiste em dotar de renovação e recriação. A evolução (sobretudo, a moral) só é possível porque somos portadores de crenças: crença no otimismo porque a mudança implica melhoria; crença na irrepetibilidade dos erros porque não haverão conflitos individuais ou coletivos.
E, assim, o Ano Novo será o antídoto do pessimismo.
De que interessa o Ano Novo se a alma envelhecida pelos hábitos, preconceitos e esquemas mentais rígidos se recusa aprender? De que interessa o Ano Novo se o Tempo da desonestidade, da inveja, da hipocrisia é Velho?
Enquanto nos desconhecermos, não mudaremos.
Enquanto não lutarmos por um Ano Novo, o Ano será sempre Velho.

 
 
 
 

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