Até domingo, as Palavras Andarilhas estão de volta. Um encontro com histórias contadas para ouvir e muitas outras atividades, em Beja.
Em Beja, as palavras "andarilham". Vão das bocas dos narradores para as orelhas dos ouvidores e depois das bocas destes para outros. "Isto está sempre a acontecer, porque o nosso trabalho, enquanto promotores da leitura, nunca para, mas tem mais visibilidade, de dois em dois anos, quando realizamos o encontro Palavras Andarilhas", explica Cristina Taquelim, a incansável organizadora do encontro que se realiza entre os dias 27 e 31 de agosto e que vai já na sua 13.ª edição.
Nestes dias, Beja recebe cerca de 400 mediadores, que são contadores de histórias, professores, animadores ou simplesmente pessoas que se interessam pela leitura e pela narração e que se juntam para partilhar experiências.
Pessoas tão diferentes como Yolanda Reyes, escritora e educadora colombiana, que vem falar do seu trabalho na área da leitura pública com mães e crianças, e Madalena Victorino, coreógrafa portuguesa com experiência pioneira na área da intervenção e criação em comunidades rurais. Os escritores Isabel Minhós Martins e Álvaro Magalhães, que trabalham sobretudo para o público infantojuvenil, José Viale Moutinho, que escreve a partir dos contos da tradição oral portuguesa, ou a brasileira Lenice Gomes, que gosta de brincar com a sonoridade da língua.
Maria João Caetano, Diário de Notícias, 28/08/2014
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