A Casamarela
abrirá as suas portas no sábado. Não, não se trata da prisão das Recordações da Casa dos Mortos de
Dostoiévski – não obstante se situar na rua da antiga cadeia -, nem do hospício
do filme Recordações da Casa Amarela de
João César Monteiro –, apesar da imaginação criadora transgredir os padrões da normalidade.
A Casamarela
a que me refiro celebrará as artes singularmente consideradas (artes plásticas,
artes decorativas, design, entre outras), os seus criadores, e todos aqueles
que também necessitam de ser desacorrentados da banalidade do quotidiano.
Ao invés de ser a Casa dos Mortos, será a
manifestação das natureza e essência criadoras de quem é visitado (Luísa Seixas,
Rita Sá, Catarina Almeida, Diogo Cardoso, Kate Byrne, Luísa Coutinho, Joana
Antunes, Mário Peixoto, Karin Somers) e de quem a visitar.
Albergará quem quiser aprender, partilhar e
elevar o sentido da sua existência na/pela Arte.
Elsa Cerqueira
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