E o
leitor, entendendo-se por leitor, aquele que encara com uma postura crítica
aquilo que lê, desassossega também, quase como o autor, refletindo no
significado das palavras, tentando interpretá-las. E nesse labirinto muitos se
perdem. Alguns desistem. Desistem das dúvidas, do filosofar, de apreciar a
Filosofia. Desistem pela fraqueza do seu pensamento, acomodando-se.
(...)
E é desolador saber que nunca compreendemos a totalidade, tudo o que as
palavras do autor oferecem, e, muito menos, tudo o que o autor tem para
oferecer... porque não existem palavras capazes de definir sentimentos tão
abstratos por serem tão fortes que desencadeiam o filosofar e a sua apreciação.
Tentamos
chamar-lhe revolta, desassossego, euforia, felicidade, raiva...mas sabemos que
é mais do que isso. O que nos leva a filosofar são os pensamentos por si só,
mas também os sentimentos que eles nos proporcionam e sejam quais forem, dadas
as dúvidas infinitas, vai ser sempre desassossegadamente.»
Susana Lopes, 11º CT1
«No
fundo, a arte de Saramago era essa, a de estimular o desassossego.»
Juliana Teixeira, 11º
CT2
«Viver desassossegado é reagir, é
pensar, é questionar.»
Inês Rodrigues, 11º CLH2
«José Saramago fala num desassossego
profundo e vagabundo.»
Diana Pereira, 11º AV
«A filosofia é a
materialização do pensamento e o desassossego é o agir em sua conformidade.»
Maria Helena Pinto, 11º CLH2
«O desassossego é uma forma de nos
tornarmos críticos incondicionais e racionais, logo, é uma forma de aprendermos
a filosofar.»
Daniel Anjos, 11º CT2
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